Apoiando o futuro

Quase 2.000 crianças na Zâmbia puderam retornar à sua escola depois que o escritório local da Sandvik ajudou a reformá-la após um surto de cólera.

A cólera, uma doença bacteriana infecciosa e muitas vezes fatal, geralmente contraída a partir de suprimentos de água infectados, é um problema comum em muitas partes da Zâmbia. Mas o surto que ocorreu em 2018 nas áreas urbanas do país foi particularmente ruim.

O Ministério da Saúde do país recomendou que todas as escolas fossem fechadas para conter o surto. Quando a ordem de fechamento foi suspensa, a Escola Primária Kamitondo, localizada na segunda cidade do país, Kitwe, teve que permanecer fechada devido ao mau estado dos blocos de banheiros das crianças, ao abastecimento de água não confiável e ao sistema de esgoto inadequado.

A equipe da sede da Sandvik Mining and Construction na Zâmbia ficou sabendo que algumas das crianças locais não podiam ir à escola por causa dessa situação. Uma equipe de projeto foi montada para ajudar a reabrir a escola e Annie Siwo, diretora de bem-estar da Sandvik na África Central, tornou-se a coordenadora do projeto.

A Escola Primária Kamitondo está localizada em uma comunidade próxima à sede da Sandvik em Kitwe", diz Siwo. "Como parte de nossos esforços de responsabilidade social corporativa, tentamos ajudar as comunidades vizinhas. O objetivo é apoiar as comunidades em que a Sandvik opera."

Os oficiais de bem-estar da Sandvik são o principal elo entre a Sandvik e as comunidades locais. "Meu trabalho é coordenar o envolvimento da empresa com organizações comunitárias de acordo com os objetivos de CSR", explica Siwo. "Isso inclui visitas a organizações comunitárias para ver se podemos apoiar ou formar parcerias com elas.

Ajudando

"As autoridades locais não puderam fazer os reparos necessários na escola primária de Kamitondo porque seus recursos eram limitados", continua Siwo. "Então, fornecemos fundos por meio de nosso orçamento de CSR. O Ministério da Educação Geral encontrou uma empreiteira que reabilitou os banheiros, desviou a linha de esgoto para a principal linha de esgoto local e forneceu um tanque de água com capacidade para 10.000 litros e uma bomba de água submersível."

O projeto começou em janeiro e foi concluído em março de 2018. A escola, que tem 1.700 alunos com idades entre 10 e 15 anos, reabriu em abril. Daniel Banister, gerente da área de vendas da Sandvik para a África Central, explica por que apoiar a escola foi um projeto importante para a Sandvik.

Protegendo o futuro

"Os jovens são o futuro", diz ele. "É importante que ajudemos ativamente projetos comunitários focados na saúde e no bem-estar da geração mais jovem, que potencialmente se tornará os futuros líderes de nosso país e de nossas organizações."

A escola primária de Kamitondo realizou uma cerimônia oficial de abertura em fevereiro de 2019, durante a qual as crianças cantaram, dançaram e fizeram poesia.

"Pensamos que nunca mais voltaríamos à escola", disse Ruth Bwalya, aluna do nono ano, durante a cerimônia de abertura. "Nem todos os dias são dias ensolarados. Mas quando menos esperávamos, a Sandvik ouviu nosso clamor, apareceu e nos trouxe a luz do sol. Com certeza manteremos o padrão que foi estabelecido pela Sandvik e ensinaremos nossos colegas atuais e os que ainda se juntarão a nós a fazer o mesmo."Celebrating success, George Munthali, Distributor Manager at Sandvik, shakes hands with the Head Master of Kamitondo Primary School, Richard Kateya.

A Sandvik planeja continuar ajudando a Kamitondo Primary School. "Atualmente, a escola tem apenas um computador, que é usado pelo diretor da escola", diz Banister. "Estamos pensando em doar alguns computadores para os alunos usarem como parte do desenvolvimento da tecnologia da informação e, com a ajuda do nosso departamento de TI, treinar os alunos em conhecimentos básicos de TI."