Como a segurança cibernética e os fatores humanos andam de mãos dadas para impedir o crime cibernético baseado em IA

Episode 49

How cybersecurity and human factors go hand in hand to stop AI-based cybercrime

Neste episódio, Monika Kullberg, psicóloga que se tornou líder em segurança cibernética na Sandvik, compartilha sua jornada no mundo da defesa digital. Ela enfatiza o papel fundamental dos fatores humanos na segurança cibernética, observando que, embora a tecnologia seja essencial, as pessoas costumam ser tanto a maior vulnerabilidade quanto a melhor defesa. Não menos importante, considerando o mais recente desenvolvimento em que os criminosos cibernéticos usam métodos sofisticados de IA para atrair novas vítimas.

Desde 2004, o dia 1º de outubro marca o início do Mês da Conscientização sobre a Segurança Cibernética, um esforço global que incentiva os setores público e privado a trabalharem juntos para aumentar a conscientização sobre a segurança cibernética. Monika Kullberg é uma peça-chave na condução das partes da Sandvik nessa iniciativa. Ela destaca a importância dos esforços colaborativos e do treinamento para combater ameaças como phishing e ataques orientados por IA, enfatizando a necessidade de construir uma forte cultura de segurança.

"A maneira como as pessoas trabalham e a cultura no local de trabalho são realmente importantes. Em uma cultura em que as pessoas falam abertamente sobre riscos, a segurança se fortalecerá, e parte disso é que os funcionários precisam sentir que podem denunciar ameaças com segurança. A parte da colaboração na segurança cibernética é quase como uma vizinhança em que todos cuidam uns dos outros para que, quando todos fizerem sua parte, toda a comunidade fique mais segura", diz Monika Kullberg.

O desenvolvimento do crime cibernético avança em um ritmo surpreendente. Monika Kullberg menciona vários exemplos do mundo real, como o ransomware WannaCry e os golpes de phishing direcionados a grandes empresas, em que as ações humanas, como, por exemplo, erros ou raciocínio rápido, afetaram significativamente os resultados de segurança. O crime cibernético está se tornando cada vez mais sofisticado, especialmente com o surgimento de golpes baseados em deepfake e IA generativa, onde há uma necessidade maior do que nunca de medidas de segurança fáceis de usar, treinamento contínuo e defesas tecnológicas robustas para ficar à frente dos criminosos cibernéticos.

"Tudo isso já está acontecendo. Isso cria uma engenharia social com esteroides. Veremos muitos ataques de engenharia social contra pessoas com uma qualidade muito mais alta do que jamais vimos antes. Como empresas, precisamos ter um processo firme para as principais tarefas e precisamos treinar as pessoas sobre ameaças cibernéticas. E, não menos importante, precisamos conversar muito mais uns com os outros para colocar esses riscos na mesa", diz Monika Kullberg.

Mais conteúdo

• Podcast: Incorporando a segurança cibernética em todas as partes da organização
• Artigo: Mês da segurança cibernética: Por que é importante estar ciente
• Vagas abertas em TI e desenvolvimento de software.